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Beneficência Voluntária

A prática beneficente voluntária, exercida pela doação de energia pessoal e pela boa vontade, corresponde ao primordial impulso humano de ajudar, de desejar ser útil, de alegrar-se ao aliviar o sofrimento de outrem, de ser corresponsável pelo aprimoramento das condições de vida em comum. Relevante salientar que nas atividades beneficentes voluntárias templárias também podem participar os familiares, amigos e conhecidos dos templários.

O ideal de um benfeitor do Templo é servir ativamente na construção de um mundo melhor, através de atividades que envolvem o desenvolvimento humano, na busca pela melhora da relação do ser humano com o meio-ambiente e todos os seres da Criação e com a própria sociedade.

A beneficência caridosa é aprazível e gera méritos no caminho rumo à Iluminação, e pode ser exercida de inúmeras formas, desde a oferta de orações ou palavras de conforto, do auxílio material, ou de maneiras mais amplas e profundas, visando suportar o necessitado para que consiga caminhar com seus próprios meios - esta é a forma mais elevada de beneficência, pois é permanente.

Cavaleiro cruzado

Cavaleiro cruzado

A Natureza como um todo, sua flora e sua fauna – fundamentais à manutenção da vida, possui escassos recursos e deve ser especialmente protegida pela Ordem, como dever sagrado, através da luta por maior e mais ampla conscientização de uma vida equilibrada com o meio-ambiente, bem como, pelo apoio à programas de sustentabilidade que visem o bem geral de todos os seres e a continuidade da vida no planeta. Todavia, é importante acautelar-se com as infelizes explorações que pessoas mau-intencionadas fazem em tema tão relevante - cada templário deve exercer o discernimento para evitar ser envolvido ou enganado em ações espúrias sob o manto da filantropia.

Assim, pode-se afirmar que a beneficência sempre esteve presente na Ordem Templária, desde a sua origem, em 1119 d.C.: naquela época, por livre vontade, Hugues de Payens e seus cavaleiros fizeram votos de pobreza, castidade, obediência e proteção dos caminhos que permitiam aos peregrinos chegarem à Terra Santa.

Hoje, decorridos mais de 900 anos, a exemplo desta e de tantas outras atitudes da Ordem Templária, pelos benefícios que traz para o próprio benfeitor e demais templários, para as pessoas com quem estes se relacionam, para a comunidade e para a sociedade como um todo, é que a Ordem Sagrada do Templo e do Graal adotou o sistema de beneficência voluntária como parte do seu trabalho e importante ferramenta de desenvolvimento pessoal e social.

Participação num Corpo templário local

Na hierarquia dos corpos templários, há uma estrutura-base, a partir da qual todas as demais são criadas: a família templária que se reúne na escuderia. É por intermédio deste organismo que se desenvolve o trabalho da Ordem voltado para a comunidade e que permite o engrandecimento e aprimoramento fundamental de todo benfeitor, assim como de todos os demais membros, leigos e iniciados. Nesse organismo, a “porta de entrada” ao templarismo, é possível a troca de experiências com outros benfeitores, templários e organismos afins, permitindo o Serviço a Ideais Maiores e a descoberta de novas realidades e visões de mundo.

Portanto, de forma voluntária, quem se dedica ao trabalho beneficente também contribui significativamente para o desenvolvimento e engrandecimento da Ordem, de sua comunidade, do meio-ambiente e, também, pelo seu próprio desenvolvimento e engrandecimento pessoais.

O crescimento templário do membro é sempre um mérito pela dedicação e serviço altruístico.